18 de março de 2008

Torpor


Joguei um beijo, mas ela não pegou - foi ao chão
Não sei se por isso amor, nem se assim paixão
Há tesão -e ele me basta-... então lhe vou!

Percorro todas as tuas curvas. Na nuca...
ah arrepio! É o frio na espinha, o supiro do sim
É tudo que queria ouvir, enfim, não páro:
-dispáro, veloz, algoz... Invado-me de ti!

Contemplo teu sorriso, meu paraíso - inferno: perdição
Te ligo ao celular, não atende... me entende e não se rende
Que será do amar? Sei que há coração - fortaleza intrasponível
Sei que há sentimento escondido, sem motivos, nem razão

Recolhes então o jogado beijo em flagelo -torpor- caído
E me inclui em teu mundo -de amor- poeta vencido.

(Max da Fonseca, -continuo nadando- 18/03/2008)

4 comentários:

f. disse...

Quase que pude sentir as palavras passeando corpo a dentro.
Uma delicia de poesia.

=*

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Fabrício de Queiroz disse...

Pensei que não veria versos nesse estilo por um bom tempo.
Acho que poeta consegue despertar o que quer no momento certo, ou simplesmente as coisas lhe acontecem... Também no momento certo.

Unknown disse...

Nossa senti a poesia em mim ...
Não tenho nem palavras pra expressar o que merece ser dito aqui! Mas a minha falta de palavras e o meu silencio "obrigatorio" transmite o que não consigo expor!


A Xícara está de pé!