7 de fevereiro de 2008

Foi-se


"Ao meu amor que vaga”.- (Lucas Matos)


Partiu, meu amor partiu.
Levou consigo o meu riso,
Levou consigo o meu ar.
Minhas lágrimas não secaram
E meu amor se foi,
Sem olhar pra trás,
Nem pra me ver chorar.

Sem ela nada tem o mesmo sentido;
O Sol não me acorda mais;
Eu não durmo mais com a Lua;
Minhas estrelas perderam seu brilho;
O silêncio tem som de grito;
Tudo pára em horário de pico;
E a culpa é de ninguém, minha, não sua.

Foi, meu amor se foi.
Levou com ela minha felicidade,
Levou mais de mim do que eu podia dar.
Me deixou saudades e lembranças,
De bons tempo que não voltam mais.
Esse tempo ela também levou em sua mala.
Levou tudo, menos o que devia se levar.

Eu que não crucifiquei ninguém
Que não dei tapa na face de nenhum inimigo
Fui crucificado vivo, sem nenhuma cruz.
Não tenho mais fome, nem sede.
Sou imortal dentro do abismo.
Me restou versos e lamentos,
Mas meu dia perdeu sua luz.

Incompleto, eu estou incompleto.
Sou fera de dia sem lhe ver
Me falta um tudo indescritível que é seu
Vejo nosso filme na vida real
Sonhei com uma máscara que sorria
E no fim de nosso dia
Volto a ser qualquer coisa, menos eu.

(Max da Fonseca)

4 comentários:

Baião disse...

A sua sensibilidade é especial e se confunde com sua verdade.
E sabe do que mais? Tudo isso é lindo!
Um pouco da sua juventude experiente e das suas indecisoes lhe torna um irmaozinho figura!
Continua assim! Ta tudo massa!
Grande abraco!

Unknown disse...

Nem preciso dizer q amei, né?!

Tbm n preciso dizer q te amo, né?!

Sabe... tow com saudade de vc...


Adoro vc meu bem!!!!

=*

Léo Freire* disse...

é dificil ver um blog serio por aqui viu? ta muito show de bola, broder vc tem futuro man, continue assim!

Anônimo disse...

http://www.cronopios.com.br/site/poesia.asp?id=3122


A Xícara está de pé!