E lá estava eu,
entre estrada e terra seca,
suando o cansaço dos sofridos;
chorando a solidão dos perdidos,
-entretido em minha dor-
quando ela incomodou.
(fechei o livro)
"Mas que gentileza de incômodo!",
pensei eu...
me olhava com seus olhos infantis,
como quem admirasse o brinquedo na vitrine;
ou mesmo como se já o possuísse, fosse seu;
a posse já nem importa,
somente sua pergunta despretensiosa:
"Onde comprou?"
-falava dum brinquedo ou do livro?-
minha lira se falou... loas!
tantas coisas boas se findaram dali
horas e mais horas, perdendo compromissos;
o seu ponto chegou e Fernanda me sorriu.
-tenho medo de sorrisos,
mas o seu me agradou-
(Max da Fonseca)
@ mail para MAIAKOVSKY
Há 5 anos
3 comentários:
Muito lindo... Perfeito aos olhos dos homens, tu e seus versos, cada palavra que geram da tua bela inspiração... Sou feliz por ter te conhecido...tenho débito de gratidão á este "transporte coletivo" que me aproximou de ti...
oi mocinho...
voltei a postar lá no blog!!
te espero por lá...beijos
Gostei muito desse poema... está despretensioso e solto, um pouco diferente do ´seu comum'.
Abraço
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