
esgotadas, as idéias somem
marejados, os amores se perdem
feridos... na mortalha da dor
Os desejos, antes inquisidores
hoje já não sabem falar
mudas, as certezas choram
tortura: teu olhar no meu olhar
Aplico a veio no mortal veneno
cuspo a língua em decorrência
o sangue a espirar, a dor a navalhar
Passado, foi o que restou
o olhar claro da lua se enevoou
ficou apenas o perfume
e este papel amassado, rasurado
fluindo o nosso perfume no ar
(Max da Fonseca e Thiers R>)
2 comentários:
p-e-r-f-e-i-t-a!
isso é sincronia..
vc percebe como é possivel deslizar pela poesia?
linda de ler e reler..
=*
Ô meu qrido, não me esqueça jamais.
Bom Di+ rabiscar com vc.
provocando letras, queimando espaços.
Thiers
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