21 de setembro de 2011

Desjejum

Ao apetite.

É chegada e com bons olhos a vejo.
Eu poderia dormir na sombra dos seus seios
E ver tevê nos seus olhos até no sono pegar.

É chegada e com ternura recebo.
Eu poderia me banhar no molhado de seus beijos
E, sem receios, te suar de imprudentes carnavais.

É chegada. E isso basta para tudo melhorar.
Abençoem os Orixás que a ternura nos achou.
Do tempo que restou, façamos um jantar.

E nos sirvamos temperados com fondue.
Sem norma de etiqueta ou fina estampa.
O jejum acabou. Comecei pela sopa.

(Max da Fonseca)

6 comentários:

Naila de Souza disse...

E que você possa se fartar!
Viajei na sua suavidade de desenrolar as palavras; faz boa digestão.

Que a Senhora Imaginação te agarre e não o solte; pelo menos não por agora =)

nai disse...

Encantada com a sua maestria, dengo!!

=]

Fabrício de Queiroz disse...

Ao apetite, uma nota gulosa de compreensão.

Abraço

Juliana Almirante disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juliana Almirante disse...

Oi, Max. Sou Juliana, estudante de jornalismo da Ufba e entro em contato para solicitar uma entrevista com você. Faço uma matéria sobre poetas que utilizam a internet como forma de divulgação para o Jornal da Facom, uma publicação da própria faculdade. Posso te contar mais detalhes por e-mail.
Entre em contato com julianalmirante@hotmail.com

Obrigada,
Abraço

Lucas Matos disse...

Deleite, gozo. Exuberante.


A Xícara está de pé!