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Cavaleiro medieval a vagar no metrô.
Meu pênis e meu tênis vermelho
Caminham à luz no fim do túnel.
Robô. Sou, você também.
Minha mecânica não é complexa,
Nem devassa. Preciso só trocar
Um pouco de óleo no barril - anil.
Preciso só de uma coisa pra amar.
Filho bastardo de pais ingratos,
Pago com ingratidão a “sofridão” chorada
E gozo em teu voraz libido vinagre.
Horror. Sou você também.
Não há beijo que me acorde nem vintém que me pague.
(Max da Fonseca)
2 comentários:
Era um bando de homens horriveis, homens de alma policial, todos exceto Remi e eu... to lendo "On the Road".. e por falar em tênis eu me lembrei do livro..rs..
Seu pernicioso -
"....Minha mecânica não é complexa,
Nem devassa. Preciso só trocar
Um pouco de óleo no barril - anil.
Preciso só de uma coisa pra amar...."
Adorei essa coisa insólita, inexplicável, in coerente...
bacios( é c um C apenas)
Sou as partes mecânicas desse metrô, sou também a pesso solitário passando pelos vagões vazio... sou também "você".
Ainda se percebe que, no fundo, o horizonte é a resposta de muitos; percebe-se também que todos vendem suas almas "em um restaurante", que se fica perdido... é triste quando nos damos conta, como diz o poeta, que, e TODO final, estamos sempre cansados, felizes ou tristes, pensativos ou preguiçosos... mas, sempre cansados.
Estava devendo uma visita cara,
Forte abraço.
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