
Oh deus celeste plasmático, me salva do ócio
Me salva do acaso... Prostro-me de joelhos
-Ou deitado- Não importa a posição...
A adoração é suprema e a divindade irrevogável!
Acomodado em minha preguiça: pecado regenerado
Eu vou do inferno ao paraíso em botões; não há rosas
Oh, sou sortudo ou coitado... Mas não sou só, tenho o pó
E a deus em minha companhia... Haja supremacia, louve a tecnologia.
Deus evoluído ao colorido, mas há racismo...
Tomo minhas medidas, drásticas saídas: ajusto a saturação
E saturado lhe faço ora preto, ora branco...
Oh deus, também vos ensino em lição.
Sou eu quem lhe define o brilho – Dou-te a candura,
Mas se não aprendes e persistes em errônea clausura
Sinto, mas me faço infiel. -sou maldito! -sou banal!
E te conserto à força, nem que, para isso, tenha que trocar de canal.
(Max da Fonseca)
5 comentários:
Finalmente um local em que as suas poesias estão com um ar mais maduro.
Adorei.
Beijos, meu caro poeta.
Diálogo plasmático, entre deus e o demônio( Max). Max determina até onde um deus pode cuspir. Conlcuimos; não muito longe, sua prancha alcança uma altura e deus fica tonto... Como pode este garota vir dar-me ordens?
Deve haver um homem enfiado na cabeça da TV e, tanta tecnologia enfiada nisso que esta vazando por cima, além dos céus.
E pra você observar com Força Bruta é interessante: Deus pode estar certo ou errado, sobre uma mesma coisa.
Não adianta... Qdo lemos poemas de amor sempre pensamos... "Isso é exatamente o que queria dizer"... rsrsr
Frase nada original, mas o amor tbm não o é nem por isso deixamos de amar... Por essa razão , tbm não resisto em isso dizer...
Amei o seu poema!!!
bjaum,
Lú Valois
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